#AgoraVai |
A Marvel conseguiu reinventar o conceito de expansão de universo, nas telonas. Desde de 2008, quando a editora se aventurou nos cinemas, com o primeiro "Homem de Ferro", eles deixaram claro que queriam criar um universo de filmes conectados, juntado seu time de heróis e, fazendo o que já acontecia nos quadrinhos à décadas: Interligando a história de todos os seu personagens, em um único universo compartilhado.
Daí, pra frente... Muita coisa foi lançada, até se concretizar no primeiro "Vingadores", filme que juntava o seu time de personagens, que já tinha seus filmes próprios - ou participações, nos longas dos "colegas" - em uma única trama, que colocava os "maiores heróis da terra", lutando lado a lado.
Com esse formato, super conciliado, eles continuam expandido seu universo a cada ano. Mas, a pergunta que os fás de quadrinhos se faziam, era: E a concorrência, não vai reagir?
...Reagiu.
A DC começou, tardiamente, em 2013, o seu próprio universo cinematográfico. De forma tímida, "Homem de Aço", filme de origem do Superman, dava pistas de que uma relação com outros personagens da editora, começava ali. Seguido de um "Batman V Superman"(BvS), que dividiu opiniões: colocando em cheque a competência da marca, em fazer tal como sua "rival". Em seguida, um tal de "Esquadrão Suicida", confirmava a suspeita. Mas, entre olhares suspeitos e esperançosos, surge uma "Princesa Diana", que já havia roubado corações em BvS, mas que ainda tinha muito mais para apresentar.
Mulher Maravilha estreou nos cinemas, dizendo para o mundo que sim, a DC, finalmente, CHEGOU!!!
Patty Jenkins e Gal Gadot, no set |
Ao contrário dos outros filmes, dessa nova fase da Warner/DC nas telonas, o primeiro longa solo da Mulher Maravilha é, não por coincidência, dirigido por uma Mulher, Patty Jenkins(Frank & Lola). Zack Snyder (300 / Watchmen), que comandou o retorno de Superman e BvS, e também a vindoura "Liga da Justiça" (que estreia em Novembro), deixa o cargo de diretor, dando espaço para uma visão feminina, justamente, para o primeiro grande filme de uma heroína dos quadrinhos.
Com a concorrência tendo a Viúva Negra e Feiticeira Escarlate, não podemos dizer que a Marvel não tem as suas potências do sexo feminino, no cinema. Porém, a Diseny/Marvel ainda não tinha dado tanta importância a uma personagem "feminista", em seu universo, a ponto de criarem um filme solo para uma das moças. Nesse caso, a DC chegou primeiro. E, esse filme é a consagração de que as protagonista femininas, são para todo mundo. Depois de Katniss, da saga "Jogos Vorazes", e Rey, de "Star Wars VII", já estava mais do que provado que, uma personagem feminina podia ser forte o suficiente para representar um público, e não só um sexo. Mulher Maravilha, é a maior prova disso.
Gal Gadot, na pele de Diana |
Muito bem representada por Gal Gadot (Velozes e Furiosos: Missão Rio), a "Deusa Amazona" finalmente ganha vida na tela grande. Com um filme que coloca ela, onde precisa estar. Sem grandes referências ao movimento feminista, a protagonista leva o filme com uma leveza e tanta.
As Amazonas: Um dos pontos alto do filme. |
Sendo o longa menos sombrio dessa franquia de heróis. Tudo começa de um jeito lúdico, colorido e otimista. Fazendo um enorme contraste com os outros filmes da DC, que evitam o sol e as cores quentes.
Assim, "Maravilha" consegue marcar um gol interessante. Ainda sendo um filme sobre a tal "jornada do herói", com direito a alguns clichês desse gênero, como: a super câmera lenta, e o ar de épico, que a maioria desses filmes de "gente fantasiada" tem. O longa se mostra muito promissor, mostrando a maturidade dos executivos/criativos da Warner, em relação a os erros anteriores. Um amadurecimento plausível, e um despertar para uma consagração eminente.
Sem dúvidas, um dos melhores filmes de "herói" da década. Apesar de seu tropeços, os acertos são a maioria, deixando o ar da grança em um sorriso, que os espectadores soltaram ao fim da sessão.
#AgoraVaiDC
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