Alegria, Raiva, Nojinho e Medo. |
Confira o que os críticos acharam:
"Só a Pixar mesmo poderia pegar algo tão complexo quanto as emoções humanas, e explicar como elas se comportam na nossa mente de uma maneira tão simples.
Qualquer outro estúdio poderia ver o roteiro de um filme “infantil” onde a mensagem é: “as vezes é bom você ficar triste”, pegá-lo e simplesmente jogá-lo pela janela. Mas esse foi o desafio aceito pela Pixar, de mostrar para o público em geral, e não só o infantil, a importância de todas as emoções, até mesmo a tristeza. Não é por acaso que o diretor de Divertida Mente é Pete Docter, o mesmo de Up – Altas Aventuras, ou seja, um diretor que está acostumado a tocar em pontos que provavelmente outros estúdios nunca colocariam em uma animação, e mais uma vez ele faz isso com sucesso."
Mau (Jovem Nerd)
Bing Bong |
"Parecia que ali, no meio dos personagens cativantes (vocês jamais esquecerão Bing Bong, podem ter certeza), da bela trilha sonora de Michael Giacchino e das piadas – quem perceber a referência ao clássico filme Chinatown ganha um pirulito – era possível que a Pixar estivesse falando sobre depressão. Sim, depressão. Aquela terrível doença que muitos ainda acham que é apenas um momento de desânimo, de tristeza. De “frescura”.
acredito que o filme, ao contar com maestria sobre essa fase do crescimento da pequena Riley, vai além de ser apenas uma maneira de entendermos que a Tristeza não deve ser simplesmente uma doença a ser combatida, mas que todos passamos por momentos tristes, que devemos ter nosso próprio tempo para entender e aprender com essa emoção e, com isso, crescer. Que nossos pais e amigos são nossa base, que podem nos ajudar a passar por momentos complicados da melhor maneira possível. Sem querer querendo, a jornada de Alegria e Tristeza para voltar ao Quartel-General acabou se tornando uma maneira lúdica, sutil, emocionante e, se é que pode se dizer algo assim, divertida, de abordar um assunto complicadíssimo."
Alegria e Tristeza, as protagonista da história. |
PAULO MARTINI (Judão)
"Essa é a balança clássica da Pixar, com temas complexos em embalagens singelas, cujo equilíbrio resulta em personagens multifacetados e extremamente fofos (com destaque para o amigo imaginário Bing Bong). Uma lição ensinada pelo Estúdio Ghibli e aprendida com louvor: a autoconsciência. Entender a si mesmo (suas qualidades e seus defeitos) para compreender o mundo que o cerca. Foi assim que a Pixar criou uma obra-prima como Divertida Mente em meio a crise que fez com que ficasse empacada em continuações e deixasse de lançar um filme em 2014.
Abrace o caos, desabafe e siga em frente."
NATÁLIA BRIDI (Omelete)
"Extremamente ousado, Divertida Mente é daqueles filmes que se assiste com gosto. Não apenas pelo entretenimento, mas também pelo tanto que lhe oferece em relação à criatividade, nostalgia, emoções e a própria vida. Um dos melhores filmes já feitos pela Pixar, sem sombra de dúvidas."
Francisco Russo (Adoro Cinema)
Bom saber que a Pixar voltou. Sou muito fã! Esperava por esse "retorno criativo" à tempos =D
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